Não é a toa que diversos caminhoneiros do Rio Grande do Sul estão sendo infectados com o vírus da nova gripe A, h1n1 ou gripe suína sendo que alguns já se tornaram vítimas fatais nas estatísticas do governo. O costume nada higiênico de compartilhar o Chimarrão em uma roda de amigos pode ser a origem de muitos problemas entre os moradores do RS.

Compartilhar qualquer utensílio de uso pessoal como cuias, canudos, copos, escova de dente, baton, talheres, prato, lenços, toalhas, etc pode transmitir o vírus da gripe suína e inúmeras outras doenças. Com o sem a existência de gripe suína as rodas de chimarrão são produzem um grande risco de contaminação por diversos tipos de doença transmitidas pela saliva e catarro. E o problema não está só na bomba. Como a cuia passa de mão em mão, uma pessoa contaminada com o vírus que esteja com a mão suja pode contaminar a cuia com restos de catarro e saliva. Ao passar de mão em mão todos ficam com as mãos contaminadas que ao serem usadas para tocar a boca, olhos e nariz acabam infectando toda a roda de amigos em torno do chimarrão infectado.

Em tempo de gripe suína esqueça a roda de gaúchos pois o vírus pode passar de uma pessoa a outra. Só até o dia 31 de julho existiam 29 casos registrados no RS de pessoa que faleceram e algumas podem ter sido contaminadas em uma rodada de chimarrão coletivo. Não custa nada cada um ter sua própria cuia e bomba.

Devido a isto autoridades de saúde de algumas cidades do estado estão alertando a população para pararem a tradicional anti higiênica e perigosa de compartilhar cuia e bombas do chimarrão. Muita gente acredita que o fato do Chimarrão ser preparado com água quente isto mata vírus e bactérias sendo que isto não é verdade. Para se matar parte dos germes é necessário água fervendo com temperatura de 100 graus por um determinado tempo e como sabemos o chimarrão não pode ser preparado com água fervendo.

Outro problema que as autoridades de saúde estão enfrentando é que muitos ainda acreditam que as bombas com bico de prata ou ouro não transmitem o vírus ou qualquer doença. Não existe nenhuma prova científica que demonstre que vírus e bactérias não sobrevivam sobre este tipo de bomba.